domingo, novembro 06, 2011

Lágrimas Rubras.

Os cabelos presos logo foram soltos fazendo com que assim eu os sentisse sobre a minha nuca e os meus ombros, minhas costas apoiadas na parede senti seu membro indolente numa fúria desavergonhada.

Empurrou-me rumo à cama, senti na minha pele a maciez do lençol de seda, isso fez com que meu corpo se arrepiasse e assim nesse estado latente dei aos seus olhos e as suas mãos toda a liberdade, me sentia naquele momento obsequiosa demais pra discutir.

Ele se jogou sobre mim com ímpeto total, a liberdade que eu dei aos seus olhos e suas mãos já não bastavam ao seu desejo e suas caricias se intensificaram.

Beijou os meus lábios com total despudor, lambendo o meu rosto, mordendo minha orelha entoando cantigas rente a minha pele num tom de confissão.

Eu as ouvi e logo minha pele ganhou outra cor, ela passou de branca para um tom rubro.

Meu desejo agora estava todo concentrando no meu sexo, senti meu liquido quente molhando os lençóis já num começo do que seria minha submissão total.

Rendida lhe implorei que rasga-se a minha roupa e assim ele o fez, mas não antes de desferir alguns golpes sobre o meu rosto.

Virou-me de costas num movimento brusco, mordendo minha nuca, minhas costas, senti seus dentes entrando fundo nas minhas nádegas.

Logo eu estava vermelha, meu corpo marcado pelo furor que saia de mim e se apoderava dele, não suportando a idéia de me ver sofrer, afagou os meus cabelos com ternura e eu na minha desfaçatez permite que ele o fizesse.

Em seguida segurou firme a minha cintura, me rodando e me fazendo voltar a posição inicial de frente pra ele.

Pacientemente acariciou meu corpo, olhava cada pedaço meu como se fosse à primeira vez, seus olhos cintilavam.

Lagrimas então surgiram dos meus olhos numa tentativa vã de aplacar o fogo que consumia toda a minha carne agora estirada sobre a cama.

Seu corpo fazendo pressão sobre mim enquanto minhas lágrimas banhavam meu rosto agora mais quentes do que o meu próprio corpo poderia suportar e numa explosão de volúpia me fiz ainda mais rendida, mas ainda não me sentia satisfeita, eu queria mais, precisava de mais, pedi que me batesse com mais força e ele então se tornou fugidio por alguns segundos só pra em seguida puxar o meu cabelo levando pra junto dele o que ainda restava de mim, senti sua respiração vindo de encontro aos meus olhos, seus lábios se abriram e ele secou as minhas lágrimas com a língua.

Permaceu assim até que eu adormece-se, depois? Depois eu nada senti.

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