Os cabelos presos
logo foram soltos fazendo com que assim eu os sentisse sobre a minha nuca e os
meus ombros, minhas costas apoiadas na parede senti seu membro indolente numa
fúria desavergonhada.
Empurrou-me rumo à
cama, senti na minha pele a maciez do lençol de seda, isso fez com que meu
corpo se arrepiasse e assim nesse estado latente dei aos seus olhos e as suas
mãos toda a liberdade, me sentia naquele momento obsequiosa demais pra discutir.
Ele se jogou sobre
mim com ímpeto total, a liberdade que eu dei aos seus olhos e suas mãos já não
bastavam ao seu desejo e suas caricias se intensificaram.
Beijou os meus
lábios com total despudor, lambendo o meu rosto, mordendo minha orelha entoando
cantigas rente a minha pele num tom de confissão.
Eu as ouvi e logo
minha pele ganhou outra cor, ela passou de branca para um tom rubro.
Meu desejo agora
estava todo concentrando no meu sexo, senti meu liquido quente molhando os
lençóis já num começo do que seria minha submissão total.
Rendida lhe implorei
que rasga-se a minha roupa e assim ele o fez, mas não antes de desferir alguns
golpes sobre o meu rosto.
Virou-me de costas
num movimento brusco, mordendo minha nuca, minhas costas, senti seus dentes
entrando fundo nas minhas nádegas.
Logo eu estava
vermelha, meu corpo marcado pelo furor que saia de mim e se apoderava dele, não
suportando a idéia de me ver sofrer, afagou os meus cabelos com ternura e eu na
minha desfaçatez permite que ele o fizesse.
Em seguida segurou
firme a minha cintura, me rodando e me fazendo voltar a posição inicial de
frente pra ele.
Pacientemente
acariciou meu corpo, olhava cada pedaço meu como se fosse à primeira vez, seus
olhos cintilavam.
Lagrimas então surgiram
dos meus olhos numa tentativa vã de aplacar o fogo que consumia toda a minha
carne agora estirada sobre a cama.
Seu corpo fazendo
pressão sobre mim enquanto minhas lágrimas banhavam meu rosto agora mais
quentes do que o meu próprio corpo poderia suportar e numa explosão de volúpia
me fiz ainda mais rendida, mas ainda não me sentia satisfeita, eu queria mais,
precisava de mais, pedi que me batesse com mais força e ele então se tornou
fugidio por alguns segundos só pra em seguida puxar o meu cabelo levando pra
junto dele o que ainda restava de mim, senti sua respiração vindo de encontro
aos meus olhos, seus lábios se abriram e ele secou as minhas lágrimas com a
língua.
Permaceu assim até
que eu adormece-se, depois? Depois eu nada senti.
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